Comprar ou arrendar: qual a melhor opção?
A escolha entre a comprar ou o arrendar uma casa ou apartamento é uma grande decisão para a qual lhe apresentamos um artigo esclarecedor das vantagens e particularidades de cada solução.
A casa de cada pessoa espelha em parte as suas escolhas e preferências, tal que, de modo homólogo, existirão tantas casas diferentes quanto pessoas diferentes e respetivos estilos de vida. Neste sentido, as grandes decisões com as quais a maior parte das pessoas é confrontada na vida acerca das diferentes potenciais escolhas para a sua futura casa (desde o modo de financiamento, preferência pela localização, escolha da tipologia, até ao binómio arrendar ou comprar) refletem também as circunstâncias individuais ou familiares de cada um e também as suas preferências pessoais.
Assim, neste artigo tentamos trazer alguma clareza aos principais fatores, através de uma análise económico-financeira, que deverão ser tidos em conta no momento em que avaliar os benefícios e condicionantes de comprar ou arrendar o seu imóvel.
Arrendar: Quais as principais implicações de me tornar arrendatário?
Arrendar é muitas vezes visto como a segunda melhor opção a seguir à possibilidade de compra. No entanto, esta vertente contratual possui um conjunto de vantagens que se poderão adequar a vários casos. Têm-se então:
- Esta opção é financeiramente menos exigente, na medida em que, usualmente, firmar um contrato de arrendamento apenas exige o pagamento da renda em si acrescido do valor da caução que será, em princípio, restituída no fim do contrato;
- Caso a sua situação profissional não seja estável, poderá ser difícil a obtenção da aprovação do crédito à habitação ou que poderá ter condições mais onerosas, tornando-se mais atraente e simples a hipótese do arrendamento;
- Para além disso, vivemos uma atualidade cada vez mais globalizada em que as carreiras também acompanham essa tendência e, nessa medida, há uma maior probabilidade e facilidade em começar novas fases da vida profissional numa nova localidade. Assim, a flexibilidade do arrendamento é mais adequada a esta realidade.
Por outro lado, em contraponto da maior liberdade e flexibilidade do arrendamento, esta solução padece pelo seu custo mais elevado face à compra de um mesmo imóvel. Esta diferença de custos poderá atingir dezenas de milhares de euros tendo por base pressupostos temporais mais alargados. Ainda, há alguma instabilidade inerente a esta tipologia contratual, na medida em que o senhorio poderá exercer uma cláusula de rescisão antecipada ou a não renovação contratual, podendo obrigar a reiniciar novamente o processo de procura do imóvel adequado às suas necessidades.
E comprar, será esta a melhor opção para mim?
Em Portugal, segundo o Eurostat, desde 2011 nunca houve uma taxa inferior a 73,9% no que é relativo à preferência pela compra de imóveis em detrimento do arrendamento. Deste modo, o mercado de compra é mais profundo, criando maior competitividade entre as diferentes instituições financeiras e promovendo consequentemente a manutenção da taxa de juro em níveis mais baixos. Para além de, como já referido, o custo de ser proprietário ser comparativamente inferior, esta tipologia apresenta mais vantagens, entre as quais se sublinham:
- A detenção de um imóvel permite que a casa se constitua como um ativo transmissível, podendo gerar grandes benefícios para as gerações futuras da sua família;
- Usualmente, as casas tendem a acompanhar uma forte tendência de valorização, mesmo tendo em conta os períodos de crise que podem assolar a economia mundial. Assim, para além da utilidade habitacional de um imóvel ou a cobrança eventual de uma renda, este, por si, tende a valorizar;
- Maior estabilidade no longo prazo, pois, cumprindo-se com todas as obrigações contratuais, não há cláusulas contratuais que prevejam a alienação do bem ou outro uso que não aquele previsto pelo legítimo proprietário;
Tal como o arrendamento, também nesta opção existem algumas condicionantes que deverão ser consideradas, como é paradigmático o facto de ser responsável por toda a manutenção estrutural da casa e todo o seu recheio e facto de, realizando um contrato de crédito à habitação com uma taxa de juro variável, estar sujeito às flutuações do mercado que poderão ser favoráveis ou desfavoráveis.
Leia, também, este artigo sobre os documentos necessários para obter crédito habitação. Pode ser-lhe útil de forma a acelerar o processo de compra de moradia ou apartamento.
Como é que a Credilink poderá ajudar?
Na Credilink temos uma equipa especializada no aconselhamento e acompanhamento de processos de crédito à habitação. Assim, tratamos de todas questões desde a escolha do regime de taxa de juro (fixa ou variável) e organização documental, até à obtenção da melhor proposta junto das principais instituições financeiras a operar em Portugal. Logo, se perante o artigo apresentado tiver concluído que a melhor solução para si é comprar um imóvel, simplifique todo o processo junto da Credilink!