Crédito Habitação 100% Financiamento: será possível? - Credilink

Crédito Habitação 100% Financiamento: será possível?

O valor de entrada para comprar um imóvel pode ser um entrave à compra da sua casa de sonho. Compreenda com este artigo o que poderá ser-lhe exigido e como obter as melhores condições do mercado.

O grande problema quando se pede uma análise para Crédito Habitação é a questão do financiamento: é possível obter um Crédito Habitação com 100% de financiamento?

Para a grande maioria das pessoas, comprar casa é o maior compromisso financeiro que assumem e também a aquisição de maior valor. Para além disso, o preço dos imóveis tem vindo a aumentar a uma maior velocidade que o aumento dos rendimentos mensais, isto é, comprar casa exige cada vez mais um esforço e organização financeira maiores.

No entanto, nos últimos anos, a taxa de juro cobrada pelas instituições financeiras tem vindo a baixar para níveis nunca antes atingidos! Então, vivemos atualmente uma altura excelente para a compra de todo o tipo de imóveis, desde o seu futuro lar até à sede da sua empresa inovadora.

No entanto, principalmente para os mais jovens, poupar o suficiente para pagar a entrada da casa pode não ser possível, colocando-se a hipótese do financiamento total do imóvel. Quais são as condicionantes desta modalidade? Vamos esclarecer.

É possível pedir um crédito à habitação 100% de financiamento?

A partir de 1 de julho de 2018 entrou em vigor uma lei que determinou um teto máximo para o rácio “loan-to-value” (LTV), isto é, a percentagem que os bancos podem efetivamente financiar do valor atribuído ao seu imóvel. Por exemplo, se o apartamento ou moradia que pretender adquirir valer 100.000€, o seu banco irá ter de, no mínimo, exigir o pagamento a pronto de uma entrada no valor de 10.000€. Portanto, o banco não pode financiar o seu crédito habitação a 100% financiamento, sendo necessário, salvo uma rara excepção, a entrada inicial de 10%.

Todavia, existe uma única exceção prevista nesta lei: poderá obter um rácio LTV de 100% caso decida contrair um crédito para a compra de um imóvel que estejam na posse de uma instituição financeira, ou seja, casas que tenham sido objeto de uma penhora. Neste caso, se quiser beneficiar deste tipo de financiamento, terá contratar o empréstimo com o mesmo banco que vende o imóvel.

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Complementar a esta lei que coloca limites à taxa de financiamento terá ainda de atentar duas situações:

  1. Se a avaliação do imóvel, obrigatoriamente realizada pelo banco, for inferior ao preço daquilo que irá pagar pela casa, então terá de também avançar a pronto com a quantia que perfaça a diferença entre esses valores. Pegando no exemplo anterior, se a avaliação do banco for de 100.000€, mas valor da compra for de 115.000€, terá, em vez dos 10.000€ do exemplo anterior, de ter como entrada inicial 15.000€.
  2. Os 10% referidos são apenas um valor mínimo que todos os bancos têm de praticar. Estes podem todavia exigir uma entrada num montante superior se necessitarem que se comprove a solidez financeira do seu perfil. A título exemplificativo, note que será mais fácil de lhe exigirem uma entrada menor se tiver um contrato de trabalho sem termo, em vez de ser um empresário em nome individual.

Posso pedir um crédito pessoal para entrada de um crédito à habitação?

Não! A lei supramencionada tem como objetivo principal a diminuição do risco a que os bancos estão expostos, pelo que não faria sentido que, para o mesmo fim de comprar casa, pudessem ser feitos dois créditos diferentes. Deste modo, contrair um crédito pessoal para o pagamento da entrada não só iria contra o que é efetivamente pretendido no espírito da lei, como também é considerado um acto ilegal.

Neste sentido, destaque-se também que, para créditos para outros fins que não o de adquirir habitação própria, a percentagem do LTV é de 80%. E, se fizer mesmo questão de obter um financiamento de 100%, terá de se focar nos imóveis listados que estejam na posse de instituições financeiras.

Como Pagar uma Entrada Inicial menor?

Apesar de, na maioria dos casos, não ser possível o total financiamento da sua casa, se pretender pagar uma entrada tanto menor quanto possível, de 10% da avaliação feita pelo banco, terá de ter em consideração algumas dicas que poderão fazer toda a diferença:

  1. Ter um contrato profissional por tempo indeterminado: quanto mais estável e previsível forem os seus rendimentos, menor o risco que o banco corre com a concessão do seu empréstimo
  2. Taxa de esforço mais baixa: quanto mais baixo o peso dos pagamentos ao seu banco no seu orçamento mensal, melhores as condições associadas a esse crédito. Independentemente do valor do seu rendimento mensal, o mais importante será a percentagem da mensalidade afeta ao serviço da dívida nas suas contas
  3. Mais pessoas, melhores condições: Se tiver mais uma pessoa com um bom perfil financeiro associada ao seu contrato de empréstimo, garantirá com mais firmeza o integral e assíduo pagamento de todas as suas responsabilidades. Neste sentido, se puder adicionar um fiador ou avalista, irá também contribuir para que pague uma entrada o mais baixa possível
  4. Pesquisar, pesquisar e pesquisar: Existe uma vasta oferta no mercado que é bastante diferenciada e com pormenores distintos. Assim, aconselhamos naturalmente que recorra ao seu intermediário de crédito, a Credilink, para se esclarecer e para lhe apresentarmos as propostas que mais se adequam ao seu perfil e desejos.