Decidi que vou comprar ou trocar de casa. O que fazer?
A família cresceu, as condições financeiras familiares melhoraram, ou simplesmente quer um jardim para fazer uns churrascos com os amigos, e está indecisa se vai comprar ou trocar de casa. Não se sente bem informado e precisa de ajuda? Entendemos e ajudamos.
Primeira decisão: Qual o meu orçamento?
A definição do valor que estou disposto e tenho capacidade para pagar tem de ser avaliado a dois níveis:
Num primeiro nível devemos questionar se tenho alguma poupança disponível e, dessa, quanto estou disposto a investir para comprar ou trocar de casa?
Ter uma verba disponível para investir é muito importante por duas razões principais:
Há um conjunto de despesas que teremos de incorrer na fase zero do processo. Custos com o processo de avaliação na entidade bancária, impostos a liquidar como o imposto de selo, IMT, eventualmente imposto extraordinário, etc.
Uma segunda verba que deveremos ter disponível tem a ver com o pagamento de parte do valor da casa, directamente e sem recorrer a empréstimo. Por um lado, os bancos estão proibidos de emprestar o valor total da aquisição. Existe uma parcela que tem, obrigatoriamente, de ser suportada pelo comprador. Por outro, quanto maior a verba que conseguimos suportar com as nossas poupanças, menor o esforço mensal que vamos ter de suportar, num futuro que pode ser muito longo.
O segundo nível é o valor recorrente, a prestação mensal. Quanto, do meu orçamento mensal, posso e quero aplicar na prestação do crédito habitação. Aqui, é muito importante recordar que, normalmente, estamos a falar de um compromisso que pode durar décadas. É fundamental pensar na minha situação actual mas também aquilo que poderá ocorrer no futuro. Também aqui existem referências mínimas que o Estado nos obriga, uma percentagem do rendimento disponível que podemos aplicar na prestação do crédito habitação.
A definição do orçamento a estes dois níveis é, talvez, a mais importante fase na medida em que condiciona tudo o resto na compra ou troca de casa.
A Credilink ajuda-o e aconselha-o nesta definição e decisão, sem qualquer custo para si… faz parte do nosso trabalho!
Segunda decisão: Qual o banco que tem as melhores condições para o meu caso concreto?
Com que bancos devo falar? Como devo apresentar o meu caso ao banco? Que tipo de responsabilidades vou assumir e por quanto tempo? Que seguros são obrigatórios? Que outros seguros posso fazer para me sentir mais confortável e diminuir o meu risco? Tenho que ter um fiador? O que querem dizer todas as cláusulas do contrato de empréstimo? O que é o spread e qual a sua importância? Por quantos anos posso e devo fazer o meu contrato de empréstimo?
Todas estas questões podem ser analisadas com os consultores da Credilink que o ajudarão, de forma gratuita, a encontrar as melhores soluções. Pode, também, ver o artigo sobre a TAEG e a TAN: duas taxas importantes que afetam o seu crédito.
Terceira decisão: Definidos os valores, qual a casa que devo comprar?
A pesquisa do valor a solicitar de crédito e a sua adequação ao seu orçamento actual e futuro é, como vimos, de capital importância mas, estando estes limites definidos, como escolher.
Assim como para o crédito, estamos a falar de um investimento para uma vida, um investimento que se pode prolongar por grande parte da vida activa pelo que tem uma importância enorme para cada um de nós. Esta é uma aquisição em que o impulso e a emotividade tem de ser controladas ao máximo. O segredo é não nos precipitarmos e… procurar, procurar, procurar.
Também aqui o apoio de profissionais, que conhecem o mercado muito melhor do que nós na medida em que trabalham todos os dias focados neste tema, pode ser uma ajuda inestimável.
Todos conhecemos alguém, algum amigo que é vendedor de imóveis ou que tem uma imobiliária. Apesar disso, é importante procurar em várias fontes e pedir apoio de mais do que um promotor imobiliário. Muitas vezes existem imóveis que estão a ser comercializados em exclusividade por alguém e, nunca sabemos se não é imóvel que preenche, exactamente, a nossa ambição e as nossas possibilidades económicas.
Fundamental para que não sejamos inundados de visitas a imóveis é definir, com as imobiliárias que nos vão ajudar, tudo aquilo que é fundamental, aquilo que é importante e aquilo que é desejável em termos das características que a casa deve ter para nós. Fundamental é transmitir qual o valor que estamos disponíveis a investir, fundamental e/ou importante é a localização, a dimensão, a tipologia, a antiguidade… Depois, pode haver ainda um conjunto de características que gostaríamos de ter mas que podem não ser decisivas como ter jardim, varanda, soalho em madeira, etc.
