Qual o momento para fazer transferência de crédito à habitação?

Qual o momento para fazer transferência de crédito à habitação?

Veja como poupar com a transferência de seu crédito à habitação, qual o momento ideal para o fazer e como poderá também obter liquidez adicional com esta solução!

Descubra neste artigo, não apenas no consiste a transferência de crédito à habitação, mas também quando é a melhor altura para utilizá-la e, mais importante, quanto poderá poupar!

Ao longo da nossa vida, sentimos eventualmente o impacto de algumas mudanças económicas que se sucedem ciclicamente, ora em períodos mais favoráveis, ora noutros menos. Por outro lado, a evolução económica e social também se vai dando de forma permanente e criando, em média, melhores condições de vida para todos. Assim, também as diferentes instituições bancárias vão mudando estruturalmente e conforme os ciclos económicos a que estão sujeitas, levando a que estas pratiquem condições diferentes, como o spread ou prazo dos empréstimos, ao longo do tempo.

Este contexto é particularmente relevante para produtos financeiros como o crédito habitação, pois no decorrer dos longos contratos, usualmente nunca inferiores a 20 anos, é natural que as condições e taxas que os bancos contratualizam mudem, havendo potencialmente aí a oportunidade de conseguir melhores condições através de ferramentas como a transferência de crédito.

O que é a transferência de crédito à habitação?

A transferência de crédito à habitação é uma possibilidade que lhe permite pagar o empréstimo que contraiu para comprar a sua casa noutra instituição financeira. Porque é que se deverá dar a este trabalho? Embora sejam enunciadas com mais detalhe as situações mais indicadas, de um modo geral, esta ferramenta permite-lhe obter condições mais favoráveis ao nível da TAEG e MTIC através da diminuição da taxa de juro associada.

O custo desta transferência é normalmente suportado pelo seu novo banco, permitindo também contrair, geralmente, um novo crédito que não estará sujeito à totalidade dos custos que teria se procurasse apenas obter um empréstimo junto de qualquer instituição financeira. Assim, conseguirá aliviar o seu orçamento mensal ao mesmo tempo que obtém liquidez adicional.

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Quando devo transferir o meu crédito?

É, em primeiro lugar, importante não estar numa situação de incumprimento ou com uma taxa de esforço muito alta para que seja possível demonstrar a sua capacidade de cumprir com regularidade todos os seus compromissos financeiros. Depois, há alguns casos onde a transferência de crédito à habitação será particularmente benéfica, nomeadamente:

  1. Contratos de crédito celebrados a partir de 2011 até 2018. A taxa de juro média em 2011 foi de 2,40%, o que é mais do dobro do que é praticado atualmente tendo por isso uma poupança potencial muito superior! Na secção seguinte apresentamos-lhe um exemplo mais elucidativo do impacto desta diferença.
  2. Quantos mais anos lhe faltarem para pagar o empréstimo, mais poupará globalmente. Ou seja, se com a mudança de banco conseguir obter uma poupança mensal de 20 euros e lhe faltarem 2 anos para o pagamento integral do capital e juros em dívida, irá poupar 480 euros. Contudo, caso faltem, por exemplo, 15 anos, conseguirá abater à sua dívida 3600 euros!
  3. Mesmo no caso de ter um spread similar ao praticado no mercado, o crédito à habitação exige a contratação de produtos financeiros conexos como é o caso do seguro de vida, seguro multirriscos e, muitas vezes para obter spreads mais baixos, contratam-se cartões de crédito e débito que podem ter uma mensalidade associada. Assim, mesmo que a poupança associada à obtenção de um spread mais baixo não seja significativa, poderá sê-lo com a obtenção de seguros e outros produtos com melhores condições. 

Quanto posso poupar com esta solução?

Como já referimos, as taxas de juros praticadas há 10 anos atingiram valores extremamente altos, especialmente quando comparados com as de hoje. Todavia, mesmo considerando cenários cuja diferença não é tão acentuada, a poupança obtida continua a ser considerável. Ora vejamos:

Se tiver um capital em dívida de 100.000 euros e ainda faltarem 25 anos para o seu pagamento total, pela simples diferença de um ponto percentual, passando de 2% para 1% de taxa de juro, consegue-se obter uma poupança de 14.094,57 euros. Se em vez de 25 anos estivermos a falar de 30 anos, poupar-se-ão 17.272,78 euros.

Como é fácil perceber, mesmo 1 ponto percentual na sua taxa de juro fará toda a diferença na sua gestão financeira pessoal e na sua família!

Como consigo obter a melhor proposta?

Para considerar as diferentes condições e vantagens que poderá conseguir obter nas múltiplas instituições financeiras, terá que enviar uma bateria de documentação para cada uma delas, de modo a estas poderem avaliar qual a taxa de juro, entre outros fatores, que se pode aplicar ao seu caso específico. Por outro lado, se procurar o apoio da Credilink, apenas terá de enviar os documentos uma vez e será feita adicionalmente uma análise de todas as especificidades associadas a diferentes bancos e aos contratos mais complexos, como o dos seguros.

No fim, apresentaremos as propostas que mais se adequam às suas necessidades e, tudo isto, sem custos associados!