Subida das taxas de juro: como se defender?
As Taxas de Juro têm-se mantido historicamente baixas durante um longo período de tempo, de forma a impulsionar a economia, e facilitar o recurso ao crédito como veículo desta impulsão.
Contudo, com os recentes aumentos da taxa de inflação na Europa, bem como o índice de preços no Consumidor (preço médio necessário para comprar um conjunto de bens de consumo e serviços), torna-se necessário colocar um travão nesta tendência de forma a “arrefecer” a economia.
Assim, como já tem vindo a ser anunciado, parece inevitável que ao longo dos próximos anos se verifique uma subida gradual das taxas de juro.
Neste artigo vamos expor os impactos que esta subida poderá ter no seu quotidiano, nas suas decisões financeiras, bem como formas de se defender contra estas circunstâncias mundiais que se avizinham, ao contratar um crédito habitação.
O que significa o aumento das taxas de juro e da inflação?
- O aumento das prestações ao seu crédito: caso o seu crédito esteja indexado à Euribor (taxa de juro variável), a subida das taxas de juro significará um aumento das suas prestações mensais. Caso o crédito for contratado com uma taxa fixa, não terá de se preocupar, visto que esta não se irá alterar até ao final da amortização do empréstimo.
- Por sua vez, o aumento da inflação pode significar que, para um mesmo rendimento, o conjunto de bens e serviços conseguirá comprar serão menores. Ou seja, é expectável que no futuro, de forma a manter o mesmo nível de vida, tenha de abdicar de valores mais altos do que despende atualmente.
Veja também: Taxa fixa ou variável no Crédito Habitação: qual delas escolher?
Cuidados a ter num Crédito Habitação
- Apesar de no curto prazo significar custos acrescidos, se quiser adotar um perfil mais defensivo perante as oscilações das taxas de juro no futuro, pode fazer sentido realizar um crédito habitação com uma taxa de juro fixa, para que esta se mantenha igual até ao fim do pagamento do crédito. Claro que ao tomar esta decisão, importa ter sempre em conta outras variáveis como o prazo de pagamento do empréstimo, o valor de rendimento que se pretende alocar à prestação do crédito habitação ou certos fatores da conjuntura macroeconómica em cada momento do tempo.
Por outro lado, caso pretenda tentar fazer a transferência de um empréstimo com taxa variável para taxa fixa, sem custos de transferência, a Credilink, também aqui, é a entidade certa para tratar desta alteração!
- Sempre que contrata um crédito habitação deve pedir várias propostas a várias entidades financeiras, tanto com taxa fixa como com taxa variável, de modo a perceber que condições se praticam no mercado em determinada altura do tempo e para que possa fazer uma escolha ponderada e informada.
- Pagar as dívidas o mais rápido que for possível. Com as taxas de juro ainda em mínimos históricos, uma das melhores maneiras de se proteger contra a subida das mesmas, é pagando os créditos. Quanto maior for a dívida que conseguir amortizar no curto prazo, menor vai ser o impacto da subida das taxas de juro nas prestações do seu empréstimo.
- Calcular a taxa de esforço: ao somar o rendimento mensal do seu agregado familiar, e calcular 50% desse valor, obterá o máximo que poderá gastar nas prestações de crédito. Aqui importa ter em conta uma margem de segurança para que, caso se verifique um eventual aumento das taxas de juro, seja possível acomodar os custos extra que isto poderá significar.
- Consolidar despesas: A consolidação de créditos pode ser uma solução eficaz de forma a reduzir os encargos mensais com diferentes créditos, diminuindo por esta via a taxa de esforço. A Credilink analisa cada caso individualmente, prestando ajuda neste processo em concreto, pelo que pode contactar os nossos especialistas para examinar a sua situação.